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25 de Abril de 2024
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    Ministério da Justiça apresenta plano de segurança dos Jogos Rio 2016

    há 8 anos

    Rio de Janeiro, 25/11/15 - A Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (Sesge/MJ) deu início nesta quarta-feira (25) ao Briefing Internacional de Segurança para os Jogos Rio 2016. O evento, que segue até esta quinta-feira (26), tem o objetivo de divulgar o planejamento da segurança a autoridades dos países com atletas participantes e aos Comitês Olímpicos e Comitês Paralímpicos.

    Também participam autoridades das cidades que sediarão partidas do futebol olímpico (Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo), bem como representantes das instituições que estão trabalhando na segurança dos eventos.

    Durante o Briefing, são apresentadas as ações de Segurança Pública e Defesa Civil. Os planos foram desenvolvidos de forma complexa, integrada e em conjunto com as forças Federal, Estadual e Municipal. "O evento aborda, dentre outros temas, a cooperação internacional, o enfrentamento ao terrorismo, a segurança nas instalações olímpicas, as operações aeroportuárias e o policiamento ostensivo em pontos estratégicos", explicou o secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues.

    Segundo Rodrigues, o esquema de segurança dos Jogos está sendo articulado com dezenas de instituições federais, estaduais e municipais, além de parceiros privados, sob a coordenação da Sesge/MJ. "O Briefing Internacional é o primeiro grande evento para divulgação desse trabalho, baseado no Plano Estratégico de Segurança Integrada (PESI) e no Plano Tático Integrado (PTI) para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos", destacou o titular da Sesge.

    Construído em conjunto pelos Ministérios da Justiça, Defesa e pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, o PESI serve Rio 2016, um contingente estimado em mais de 85 mil homens – sendo 47 mil de segurança, defesa civil e ordenamento urbano e 38 mil das Forças Armadas – está sendo preparado para garantir a segurança no maior evento já realizado na América do Sul.

    "A experiência de sucesso dos planos que viabilizaram a Copa das Confederações, a Rio +20, os Jogos Mundiais Militares, a Jornada Mundial da Juventude e a Copa do Mundo 2014, aliada aos investimentos em equipamentos, tecnologia e capacitação dos agentes de segurança permitem afirmar que o Rio está preparado para o novo desafio", reforçou a secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, que representou durante o evento o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

    "O Ministério da Justiça investiu R$ 350 milhões em segurança para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, valor empregado na aquisição de equipamentos de proteção individual, ferramentas de treinamento e capacitação das forças de segurança. Durante os jogos, a segurança dos principais locais de competição será de responsabilidade da Força Nacional de Segurança Pública", acrescentou a secretária Regina Miki.

    “Os investimentos não são apenas para os grandes eventos. Eles serão legados para segurança do cotidiano, o que incluem as ações de capacitação de policiais, bombeiros, guardas municipais. O mais importante é o conceito de integração do trabalho das instituições que produz um resultado mais eficiente”, afirmou o secretário Andrei Rodrigues, ao revelar que as ações da Sesge/MJ para os Jogos Rio 2016 compreendem a coordenação do planejamento das operações de segurança e defesa civil. .

    Cooperação
    A Sesge/MJ tem ainda um programa de observadores, que consiste no envio de policiais para o exterior, acompanhando eventos esportivos importantes. “Já existe uma preparação para segurança das instalações, além de planejamento e do ganho de qualidade, porque os policiais estarão atuando, teremos controle de acesso com equipamentos iguais aos dos aeroportos, como sistema de videomonitoramento”, explica Andrei.

    O secretário, que participou na última semana a convite do governo americano de eventos do FBI, destaca ainda que as autoridades nacionais contam com a cooperação da Interpol na troca de informações. "Agora teremos também o Centro Integrado Antiterrorismo (CIANT). É um ambiente onde atuarão policiais nacionais e estrangeiros no enfrentamento a esse tipo de ameaça. Na Polícia Federal temos unidades que representam polícia brasileira num intercâmbio de informações. Um evento como esse só reafirma a necessidade de intensificar e criar mecanismos que permitam a prevenção", explicou o secretário.

    Capacitação

    Já foram ofertadas 6,3 mil vagas em 139 cursos de formação, porém a previsão é que haja mais 30 mil oportunidades até o início dos Jogos. As capacitações são presenciais ou a distância. Há cursos conveniados, por exemplo, para qualificar os profissionais em idiomas (inglês, espanhol e Líbras), para aperfeiçoar o atendimento ao cidadão e ao turista estrangeiro, investigação criminal e prevenção e combate de ações terroristas. “Os cursos são os mais variados possíveis, como idiomas, atendimento ao turista, procedimentos aeroportuários, retomada de aeronaves, preparação antiterrorismo, capacitação em inteligência”, afirmou o secretário Rodrigues.

    Balões de Monitoramento

    Para oferecer mais segurança aos espectadores e à população, a Sesge/MJ adquiriu quatro balões, que vão sobrevoar e monitorar as regiões de competição (Barra, Deodoro, Copacabana e Maracanã). Denominados de Aeróstatos de Monitoramento Persistente de Grandes Áreas (AMPGA), os equipamentos são compostos por 13 câmeras que trabalham a 200m de altitude. Elas formam um mosaico de imagens que cobre uma área de dez quilômetros quadrados.

    Ao todo, investiu-se R$ 23 milhões nos quatro equipamentos, que foram doados à Polícia Militar e à Guarda Municipal e vão ficar como legado dos Jogos Rio 2016. “Foi feito todo um estudo técnico, em acordo firmado com os três níveis de governo, e a aquisição dos balões foi realizada com o viés de que esses equipamentos sejam úteis para o grande evento e também para a segurança pública da cidade e do estado”, disse Andrei Rodrigues.

    Terrorismo

    O evento estava marcado antes dos atentados a Paris. "Ninguém pode ficar indiferente diante de fato como o ocorrido em Paris. Porém, nosso planejamento não sofrerá mudanças. Já tínhamos diversas ações nessa área, como o programa de observadores e o Centro de Cooperação Policial Internacional, que funcionou durante a Copa do Mundo de 2014 e que será novamente ativado", adiantou.

    Para os Jogos Rio 2016, haverá uma novidade, que é o Centro Integrado Antiterrorismo (CIANT), que contará com policiais da área de inteligência de diversos países atuando especificamente no enfrentamento ao terrorismo", revelou Andrei Rodrigues, que também destacou a presença de policiais do Brasil em Paris monitorando a situação para passar informações sobre segurança."Isso não é mudança de planos. Apenas se acentua, por exemplo, em relação à Copa do Mundo. Temos mais gente trabalhando com foco específico no combate ao terrorismo", disse Rodrigues.



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